terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A VOVÓ E A CHAPEUZINHO VERMELHO

Toc ... toc... Pode entrar minha netinha!
Sua bênção vovozinha!
A senhora está passando bem?!
Tô indo, minha netinha, como convém.

Nossa vovó! Por que as suas orelhas estão tão grandes e peludas?
Não fale assim, menina, tá parecendo àquelas mulheres linguarudas.
Vovó, seus olhos estão parecendo enormes e muito avermelhados!
Olha garota, já tenho muitos problemas para me deixarem grilados...
Mas que dentadura enorme a senhora pôs na boca, querida vovó!

Ah, quer saber de uma coisa: para mim chega! Tenha dó!
Se você veio aqui para me esculhambar, vai embora! Vai!
Depois ligo para ter uma conversinha séria com o seu pai;
mas antes de ir embora, passa-me neste instante essa cesta.

Ora, cadê os doces que sua mãe mandou? Eram para estarem aqui!
Não vou dizer que foi o lobo mau que comeu, pois seria uma desculpa besta,
como os doces que a mamãe faz são deliciosos, juro, vovó, que não resisti
E sem perceber devorei-os todos; só que está na minha barriga o maior entreveiro...
A senhora poderia me dizer rapidinho onde fica o banheiro?
(Filho da Poetisa)

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