quinta-feira, 24 de junho de 2010

LINDO

Lindo mesmo é a verdadeira essência humana: o amor e suas várias especificidades.
(O FILHO DA POETISA)

ELFA DAS FLORES

Queridíssima entidade Elfa das Flores,
acho o seu trabalho de fato uma beleza,
alegra -nos enchendo o mundo de cores
deixando-nos em harmonia com a natureza.

Você torna o cenário propício a todos amores
se vivenciarem com toda sua pompa e realeza,
também se faz presente em nossas dores
contrastando-se com a lágrimas de tristeza.

Os bichos da floresta lhe são agradecidos
pela dedicação e esforços não medidos
em dar ao nosso Portal a alegria de viver;

tal como eles também bato na mesma latinha
de coroá-la diariamente como sendo a rainha
de toda a vivacidade que existe no meu ser.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO À FADA DE LUZ

Quando no Portal dos Sonhos e magia
Estou perdido, sabe quem é que me conduz
Com muito carinho, presteza e sabedoria?
É uma fada muito querida de nome Fada de Luz.

Portanto não tenho medo, sigo com alegria,
E fica tão levinha de carregar a minha cruz;
A querida fadinha, minha gente, quem diria
Tem um grande poder que eu jamais supus!

Ela está sempre povoando o meu imaginário,
Encorajando-me a tomar sábias decisões,
E livrando-me das mais terríveis situações.

Não esqueci, Fada, de que hoje é seu aniversário,
Além de lhe enviar um forte e caloroso abraço
Envio-lhe de presente este soneto que ora faço.
(O FILHO DA POETISA)

OS NAMORADOS

Ouvir de tua boca que me amas é fundamental
para que eu aposte as minhas fichas à felicidade.
ouvir de tua boca angelical que me amas é crucial
para eu sustentar nosso amor por toda eternidade.

Poder dizer que te amo para mim é sensacional
porque expressa fielmente toda a minha verdade.
Poder dizer que te amo para mim é excepcional
porque tu me fazes sentir uma grande divindade

Abençoadamente sei que tu me amas e eu te amo,
harmoniosamente vi que tu me chamas e eu te chamo,
carinhosa , recíproca e apaixonadamente de Meu Amor.

Quando beijamos selamos em nossos lábios o infinito
e não existe nada no mundo que possa ser mais bonito
do que duas pessoas viverem um para o outro com ardor.
(O FILHO DA POETISA)

HAICAI PARA A FADA MENINA

Oh, Fada menina!
Viver é a nossa sina...
De forma divina.
(O FILHO DA POETISA)

FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO

Feliz aniversário amiga, Taciana,
Sei que este meu voto está atrasado,
justifico-lhe que esta semana,
andei,amiga, bastante atarefado.

A falta do tempo foi a coisa mais sacana
que o excesso de trabalho me tem presenteado,
mas juro que não esqueci de você, Taciana,
pois a trago sempre no meu coração guardado.

Peço-lhe que aceite os meus votos de muitos anos de vida,
de paz, saúde, alegria, dinheiro e felicidade, querida,
e que seja infinita a nossa amizade.

Peço-lhe perdão pela a falta deste amigo,
mas como justifiquei a culpa não está comigo
e sim à minha trabalhosa realidade.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO DO NÃO ESQUECIMENTO DE ANIVERSÁRIO

Sei que não vai me rogar pragas,
pois tem um bondoso coração;
Juro que não esqueci, Ângela Chagas,
do seu aniversário não.

Teu amigo aqui estava sem as horas vagas.
O trabalho me dera as amarras da escravidão.
Estou livre agora, amiga Ângela Chagas,
posso lhe dar do mundo toda atenção.

Mesmo atrasado lhe desejo FELIZ ANIVERSÁRIO
e que a nossa amizade seja um valioso relicário
em nossas vidas eternamente.

Muita saúde, paz, felicidade e alegria
e tenha certeza de que não esqueci do seu sagrado dia,
já que nada pode lhe tirar do meu coração e da minha mente.
(O FILHO DA POETISA)

O ESPANTALHO

CAPÍTULO UM – AVERSÃO AO NOME

Perdoa-me a falta de educação. Deixe-me apresentar. Chamo-me Florentino.
Minha mãe colocou esse horroroso nome em mim porque faz lembrar FLOR.
Não gosto do meu nome, mas ela colocou em mim quando eu era pequenino
quando ouço alguém pronunciando o meu nome... meu pai do céu! Que horror!

Mas o que fazer?! Receber esse maldito nome foi o meu cruel e infeliz destino,
gostaria muitíssimo de mudá-lo, ter um nome com que me sentisse bem melhor,
recebi esse nome quando acabara de nascer e minha mãe viu que eu era um menino,
infelizmente ao nome de Florentino não gosto e nem tenho por ele qualquer tipo de amor.

Para resolver de uma vez por toda a minha triste sorte e sem se quer uma briga,
dei a mim mesmo um apelido, sim um apelido que considero bem sensacional...
Ninguém me conhece por esse monstruoso nome Florentino e sim de Formiga.

Acredito que você possa estar achando o meu apelido exótico e/ou engraçado;
escolhi esse inseto porque para qualquer tipo de planta esse animalzinho faz mal,
consoante é o meu desejo bem lá no fundo de meu ser escondido e guardado.

CAPÍTULO DOIS – AVERSÃO AO REINO VEGETAL

A toda criatura do reino vegetal, sem distinção, tenho uma grande ojeriza:
árvore, flor, grama,verdura, hortaliça, arbusto, erva daninha e ramagem
quando vejo um jardineiro alegremente trabalhando tenho até coriza,
penso comigo mesmo: como alguém pode trabalhar nisso! Prefiro a vadiagem!

Quando criança na hora de comer minha malvada mãezinha de jeito nenhum ameniza
obriga-me a comer todos os legumes e verduras presentes no prato. Que sacanagem!
Caso eu não comesse, uma grossa correia vinha violentamente no meu lombo e desliza
deixando em mim, seu filho, um trauma horrível por uma atitude assim tão selvagem.

Quando jogava bola no terreiro e a mesma caía nos canteiros das verduras ou das flores
surgiam chineladas de tudo quanto era lado causando no meu corpo fortes dores
e transformando a minha dolorosa vida num triste amargor.

Lamentavelmente fora assim o meu terrível tempo de criança,
lá mesmo de tanto apanhar por causa delas perdi toda a minha esperança
e na infância mesmo surgiu em mim uma forte e incontrolável sede de vingança.

CAPÍTULO TRÊS – SOB O TRAUMA DA INFÂNCIA

Felizmente, hoje em dia, por ser um adulto, ninguém me obriga a comer nada
e se falar alguma coisa sobre isso vai entrar pelo ouvido e sair pelo franzido.
Na minha alimentação, tudo que vem diretamente do reino vegetal está riscada
alimento-me de carnes de qualquer tipo animal, massas e doces (meu preferido).

Mesmo com tudo isso lhe garanto que em minha boca não há dentição estragada
tenho uma saúde de ferro, melhor que muita gente, e raramente fico adoecido;
quando olho para trás percebo que minha mãe estava um pouco enganada,
e o gesto dela só tornou o meu mundo infantil completamente descolorido.

Hoje, graças a Deus, não moro em casa e sim num maravilhoso apartamento,
caso morasse numa casa, com certeza, o meu terreiro seria de puro cimento
a fim de que nenhuma criaturinha do mundo verde poluísse o meu espaço.

Reafirmo: um ódio gigantesco pelo reino vegetal no meu peito encerra
ele é tão grande que se pudesse varria essas criaturas da face da terra
e assim toda criança na hora de comer teria o seu sofrimento escasso.

CAPÍTULO QUATRO – META DEVASTADORA

Sou uma mega e multinacional empresário do ramo da mineração,
Tenho muito dinheiro e para gastá-lo bastante feliz pus como meta
de arranjar um jeito letal de acabar com qualquer tipo de vegetação
que possa existir neste momento em nosso querido e amado planeta.

Compro cientista, empresa de pesquisa, comércio e meio de comunicação
para realizar o meu eterno sonho e obter sucesso de forma bem concreta
manipulo todos dados e qualquer notícia presente no meio de informação
para que eu atinja o meu ideal sem que alguém perceba, de maneira discreta.

Cientistas, políticos, religiosos, advogados, professores,todos estão no meu bolso
Dou ordens a eles e somente “sim senhor” magnificamente para o meu ouvido ouço
e não o porque disso ser assim seria para mim ameaçadoramente contrário

e se disserem não corto-lhes de suas contas na mesma hora toda a dinheirama
e esses pobretões infelizes na certa voltarão a viver o antiqüíssimo drama
de conviver frustrada e miseravelmente com um enorme déficit bancário.

CAPÍTULO CINCO – OS DEPREDADORES DO PORTAL

Nesse mundo tenho gente espalhado em todo e qualquer canto,
que estão cegamente sob o poder do meu abundante dinheiro;
de repente recebo uma notícia que me causou enorme espanto
trazida lá do Portal dos Sonhos e Magia pelo meu mensageiro.

Chefe Formiga, não vai dar para devastar o Portal por enquanto.
Não faça esta cara de quem não gostou, chefinho, ouça-me primeiro
mas lá existe fada que protege o mundo, não é só uma e sim um tanto
que me deixou impressionado, fazendo-me mudar o plano por inteiro.

Fadas das Flores, Primavera e verde garantem a proteção à natureza
e se agente agir primeiro e não anulá-las totalmente, com certeza,
elas farão a gente sentir o amargo e indigesto gosto da derrota;

Por isso temos que construir um plano que seja bem inteligente
para que as nossas ações não virem como fogo amigo contra a gente
tirando de maneira definitiva o Portal da nossa ambiciosa rota.

CAPÍTULO SEIS – A ALIADA

Estou sabendo que no Portal existe uma fadinha bem traquina
que graças a sua inocência dar-nos-á uma enorme mãozinha
o nome da peste é... é...como é mesmo... lembrei! Fada Menina!
Nossa parceirinha na destruição será esta piralha fada diabinha.

Daremos a ela brinquedo que tenha fogo com disfarçada lamparina
ou então que venha produzir fogo através de uma simples luzinha,
será dessa forma que a vegetação do Portal chegará a sua ruína
não ficando vivo neste mundo encantado nenhuma plantinha.

A devastação do Portal causará na deusa da agricultura sofrimento, dores,
que chateada ordenará o recolhimento das fadas Verde, Primavera e Flores
tornado a terra do Portal estéril com o seu luto e sua infinita ausência.

Com a terra estéril pelo fato da deusa Ceres/Démeter estar deprimida,
o reino vegetal pode dar um irreversível adeus a sua repugnante vida,
enquanto a Fada Menina carregará este maldito peso à sua consciência.

CAPÍTULO SETE – MAIS ALIADAS

Fadas Sol, Mão de Luz e Dourada também não escaparão do meu genial plano.
Direi à elas que estou com os meus painéis para utilizar corretamente a energia;
insistirei com elas que usarei suas radiações de modo ecológico e elas por engano
quando liberarem suas radiações, novas labaredas na terra estéril irá se formar.

O deus Febo/Apolo ficará irado com o poder sendo utilizado de jeito tão insano
castigará as fadas que trazem com elas o incrível e poderoso poder solar,
com isso até a Fada Arco-Íris, dona do Portal, entrará sem querer pelo cano,
pois sem sol para refletir seu raios n’água como o arco-íris irá se formar?

Acéfala e estando apavorada tomaremos o Portal dos Sonhos e Magia,
quem não estiver satisfeito com a nossa administração vá à outra freguesia
garanto-lhes que não fará nenhuma falta ou causará qualquer pesar a mim.

Uma vez que, em nossa mão, o Portal será completamente encimentado.
Sem fadas, sem verdes, ficará do jeito que eu gosto esse mundo encantado
e tenham a plena certeza que o universo verde estará muito perto do fim.

Depois mandarei os astronautas colocarem em torno da Terra uma faixa
que terá escrito nela uma nova realidade que agora no mundo encaixa:
O asqueroso reino vegetal, agora e para sempre no planeta Terra jaz.

CAPÍTULO OITO – PLANO EM AÇÃO

Chefinho, que ideia magnífica! Não é à-toa que o senhor é nosso patrão!
começaremos quando chefinho?! O senhor pode gentilmente nos dizer?
Claro que sim! Pra ontem seus energúmenos! Pra ontem! Anda! Vão!
Ai de vocês se por acaso alguma coisa errada com o meu plano acontecer!

Nossa, que calor! Será que estou sendo visitado de novo por algum dragão?
Ah, não! De novo não! Não há outro jeito! Eu tenho que ir lá para ver.
Por Zeus! O portal está em chamas! Quem é o culpado por essa devastação?
A única saída é descobrir o que está acontecendo, arregaçar as mangas e resolver.

A vegetação daqui está morrendo, que droga! Ficaremos sem alimentação!
As águas do Portal também estão aos poucos se evaporando... como conter?
A terra está estéril e assim não teremos meios de fazer a nossa plantação
e as labaredas de fogo a cada segundo só assustadoramente fazem crescer!

Que agonia! As fadas estão sumidas. A quem devo realmente recorrer?
Brinquedos quebrados cheirando gasolina... painéis solares... Como isso veio aparecer?

CAPÍTULO NOVE – A MENTE “GRILANTE”

O fogo é oriundo de alguém que usou da Fada Menina a ingenuidade
dando-lhe brinquedos incendiários e fazendo à ela um bom amigo
Coitada da Fadinha! Deve estar em prantos... Que grande maldade!
Ela deve estar se culpando por deixado o Portal correndo sério perigo.

Infelizmente não dá para ir atrás dela agora. Tenho que escolher prioridade.
Como estou sozinho a prioridade agora não é fazer o papel de amigo
primeiramente tenho que livrar o Portal dessa terrível calamidade
para que todos voltem a ter novamente o seu aconchegante abrigo.

Por ser seu amigo e pelo fato dela me conhecer compreenderá a decisão por mim tomada
se ela tivesse no meu lugar a mesma atitude por ela seria praticada
pois somos seres filantrópicos, humanísticos,solidários e altruístas

A terra só ficou estéril quando a filha de Démeter foi por Hades raptada
e quando ela foi violentamente por deus Netuno/Posiedon importunada
acredito que a minha resposta esteja mesmo numa dessas pistas.

CAPÍTULO DEZ – O PRESUNÇOSO GRILO FALANTE

Grilo Falante vai conversar com o Poseidon/Netuno, o deus do mar,
acreditando que ele tivesse de novo sendo o pivô do apocalipse.
Netuno disse (de fato era) inocente e que pelo menos podia ajudar.
Para saber sobre Ceres o Grilo vai conversando com Netuno usando paralipse.

Ô Grilo Falante, pare de rodeio e de também querer me tapear,
não subestime a minha inteligência; ela não está sob nenhum eclipse.
É verdade! Sobre Démeter não tenho nenhuma idéia de onde ela possa estar.
Vá embora, Grilo, sua presunção se continuar levar-me-á aminha ira ao ápice.

Manda quem pode e quem tem um pingo juízo simplesmente obedece.
Pela conversa e o intuito de ajudar o Grilo, o inseto educadamente agradece
ao deus Netuno e pede ajuda ao seu grande amigo Hermes (o deus mensageiro).

Hermes/Mercúrio fora o deus apropriado para pedir mesmo auxílio,
tanto é que este deus sabia onde Ceres/Démeter fora buscar exílio,
levando - portando - o Grilo Falante até onde a deusa se encontra no local.

CAPÍTULO ONZE – ENCONTRO COM A DEUSA CERES/DÉMETER

Hermes, eu pedi-lhe para não contar e não trazer ninguém aqui.
Desculpe-me, Démeter, mas o Grilo disse para mim que era crucial
Sendo assim fiquei sem jeito de lhe negar o pedido e não resisti
trazendo, portanto, o Grilo Falante até aqui, tirando- o do Portal.

Hermes, limpe bem os seus ouvidos, pois o que falar não vou repeti.
Que seja a primeira e a última vez que você faz isso comigo, tá legal?
Se não levarei você ao conselho dos deuses lá no Olimpo e aí...
Já sei, Démeter, já sei! Acabarei por sua causa me dando mal.

Entra, Grilo Falante, por sua causa acabei levando um imenso pito.
Deixa isso pra lá! Como você imagina, eu também acredito
que ela saiba o porquê de ficar estéril as terras do seu Portal.

Quanto ao fogo, ele fora apagado pelas águas do deus Netuno.
Mil perdões, deusa Démeter, sei que estou sendo inoportuno
porém é meu dever salvar os meus amigos de um castigo fatal.

CAPÍTULO DOZE – CONVERSANDO COM CERES/DÉMETER

Deusa Démeter, o deus Hermes me disse que o deus Poseidon apagou para mim o fogo
que desenfreadamente tomou conta do nosso maravilhoso mundo encantado.
Seria demais importante para nos que a terra tornasse produtiva, por isto lhe rogo
que o Portal não seja, por não ser de fato nossa culpa, pela senhora castigado .

O fogaréu que a senhora viu não foi proposital. A fada Menina entrou nesse jogo
inocentemente. Ela fora usada “como laranja” por alguém muito mal intencionado.
Sabendo que a infertilidade da terra é um castigo seu e conheço a sua justiça logo
peço-lhe que retire a punição do Portal. Faço isso da forma mais humilde: ajoelhado.

A deusa Hera, esposa de Zeus, vendo a sua dúvida em ajudar o Portal ou a sua amiguinha
e que você corajosamente optou ajudar muitas pessoas e não apenas aquela pessoinha
então ela foi lá para confortar a sua querida amiguinha do Portal, a Fada Menina.

Quanto ao eclipse solar imposto por causa das fadas usarem o poder do sol equivocadamente
o deus do sol Febo já o retirou. Conversamos com ele eu e deus Hermes e Febo ficou ciente
que as fadas erraram não por querer e sim que foram usadas por uma mente assassina.

CAPÍTULO TREZE – A MISSÃO DO GRILO

Magnânima deusa, quantas notícias boas a senhora tem me trazido...
Olha que vim aqui apenas com o intuito de que a senhora tivesse compaixão
de nós, contudo mostra-me que tenho sido ajudado pelos meus amigos deuses
e reforçar aquele velho ditado de que quem tem amigo não morre pagão.

Juro por tudo que é mais sagrado que eu estava sim pra lá de desiludido
e vim aqui porque os deuses sabem que eu não entrego os pontos não,
com essas informações boas que até agora tenho pela senhora recebido
dá-me ainda mais força e ânimo em prosseguir firmemente na minha missão.

Tornar a terra fértil é o pedido mais fácil que alguém possa me fazer,
contudo há um outro problema enorme que vou lhe confiar em resolver:
voltar com agricultura e as plantas para o mundo encantado das fadas.

Convide outras amigas para lhe ajudar como a pequenina Joanninha,
Alessandra elementar, formiga da poesia e até a Dona Carochinha,
porque as nossas queridas fadas ainda se encontram traumatizadas.

CAPÍTULO CATORZE – DE VOLTA AO LAR, AGORA ARRUINADO

Chamei um ser especial para ajudá-los consideravelmente em seus labores.
Ela é um ente mágico vindo de longe, das florestas lá pelas bandas da Alemanha.
O nome dessa entidade florestal germânica minha amiga é Elfa das Flores
e ela tem toda capacidade de lhes dar uma ajuda, uma mãozinha tamanha.

Vá, Grilo falante! Vá salvar o mundo encantado com seus colaboradores
e realizar para o nosso bem e sem fracassar essa justa e incrível façanha.
Depois de tudo em ordem vamos atrás dos verdadeiros causadores
e puni-los severamente por praticarem tão horrenda artimanha.

Demorou muito,amigo Grilo Falante, vamos salvar o Portal - disse a Fada das Águas.
Ao ver sua amiga, dos olhos do Grilo descem lágrimas para aliviar suas sentidas mágoas.
Poseidon/netuno deu-me forças para lhe ajudar, amigo, nesse importante momento.

Vamos então, amiga Fada das Águas,arregaçar as mangas e por a mão em obra
vamos sem demora porque infelizmente no momento nenhum tempo nos sobra
e não vejo a hora de deixar o Portal como antes, para o nosso contentamento.

CAPÍTULO QUINZE - O PORTAL NOVO

Elfa das Flores trouxe consigo várias plantas e inúmeras sementes
que foram espalhadas em todo canto pelos pequeninos insetos.
Fada das Águas foi regando e/ou aguando as plantas que contentes
se espalhavam pela terra cheias de alegria e inexplicável divertimento.

O sol reinava soberano no céu, com seus lindos raios deveras reluzentes
e cada gesto dos trabalhadores rurais era carregados de muito afetos;
além da esperança de que todos do Portal estejam felizes e presentes
para ver o local lindo novamente de plantas e de muito verde repletos.

A turminha foi bem competente. Fez um trabalho encantador, divinal,
ficou mais lindo do que antes o tão deslumbrante e mágico Portal
e o Grilo Falante atribuiu o belo milagre a estrangeira Elfa das Flores.

A entidade alemã não aceitou o ônus. Disse que não trabalhou sozinha
e que nunca trabalhara com tão dedicada, alegre e majestosa turminha
alegando que se sentiu orgulhosa com o lhe custou tantos os suores.

CAPÍTULO DEZESSEIS – LAR, ENCANTADO LAR

Graças à magia da Elfa das Flores foram feitas imagens de como está o novo Portal
e ela aproveitou o ensejo e as enviou rapidamente para toda parte do mundo.
As fadinhas do outro lado para as terríveis traumas deram um sonoro tchau
retornando ao local mágico lindas e felizes sem pensar se quer um segundo.

É unânime a opinião de que a nova casa ficou simplesmente sensacional.
Acharam competente a equipe que recuperou o Portal de um jeito tão profundo
que trouxe a todos presentes um agradabilíssimo e ótimo sentimento de alto-astral,
cuja certeza de que toda essa aconchegante harmonia era do Portal agora oriundo.

A Fada Menina chegou ao Portal dos Sonhos e magia num diferente e grande estilo
que causou uma grata surpresa a todos, também ao seu amicíssimo Falante Grilo.
A pueril Fada veio acompanhada de ninguém nada menos do que o deus Hefesto.

Hefesto/Vulcano é o deus do fogo na conhecida mitologia greco-romana.
Ele ensinou a Fada menina a domesticar o fogo, coisa que ela achou bacana
e perdeu o recalque com tudo que lhe acontecera devido a este fantástico gesto.

CAPÍTULO DEZESSETE – O ALGOZ

Dindu Guilinhu, oia qui legau o tiu Vucanu ensinô pá mim!
Tiu Vucanu mi ensinô pa eu fazê mizadi com kalké tipu de fôgu.
Ele dici qui fôgu é igal gatinhu qui a gente tem qui sabê bincar sim
si não ele chuchuca a genti ou tudu qui está pertu da genti lógu, lógu.

Agóia eu sei de tudu pusKê ele mi ispicô tintim pur tintim.
Tiu Vucanu até mi ensinô um joguim com o fôgu. Dipois ti ensinu o jôgu!
Dindu Guilinhu, ta vênu akeli ômi eleganti ali? Estou vendo sim!
Ele ki mi deu us binkedu ki tem fôgu. Vou lá agora, pois assunto importante não prorrogo!

O Grilo pula no ombro do Florentino e vai logo falando: - sou o Grilo Falante,
será que eu poderia conversar com o senhor um pouco neste instante?
Nunca conversei com um grilo, mas tudo bem. Sobre o quê você quer conversar?

Como entender a irresponsabilidade em dar um brinquedo que contém fogo à Fada Menina?
Florentino dá um forte tapa no Grilo e o arremessa bem longe gritando: não me azucrina!
Vendo alteração na voz do chefe, os capangas foram parar perto para o patrão resguardar.

CAPÍTULO DEZOITO - CAI A MÁSCARA

Fadinhas, aquele humano malvado tentou matar o nosso querido amigo Grilo!
Espere um pouco, seres encantados, não é isto que vocês estão erroneamente pensando.
Eu estava aqui no meu sossegado cantinho curtindo a esta linda festa bem tranqüilo
e esse inseto atrevido pula inesperadamente no meu ombro e vai logo me acusando.

Espere um pouco cara! Saiba que este “atrevido” inseto é na verdade o nosso pupilo,
disse com raiva a Fada Arco-Ìris. Outra coisa: qual é o crime que ele está lhe amputando?
Florentino para de falar e pensa consigo mesmo: ih, falei demais! Nossa que vacilo!
Deixem pra lá fadinhas. Tudo não passa de mal entendido, disse Florentino desconversando.

Foi este sujeito que deu os brinquedos incendiários á ingênua Fada Menina
é disso que estou acusando este rapaz! Foi ele quem levou o Portal à ruína.
Abra mão da falsidade, senhor Formiga! Seja homem pelo menos uma vez na vida!

Querem saber de uma coisa?! Você, Grilo Falante, está certo completamente!
Fui eu que causei esse estrago todo, só que vocês repararam o Portal de modo surpreendente,
impendido-me de alcançar a meta por mim há muito tempo planejada e pretendida.

CAPÍTULO DEZENOVE – O PROTETOR DAS PLANTAÇÕES

Basta! Já ouvi o suficiente! O humano acaba de fazer uma terrível confissão!
O que é pior, ele é um réu confesso! Por isso compete a mim a vocês perguntar:
Quem acha que o ser humano deva ser punido levanta convicto a patinha ou a mão
Todos os presentes disseram sim, levantando a pata ou a mão sem pestanejar.

Espera aí! Quem vier encostar em mim vai estar caçando para si confusão.
Insolente! Por acaso você está tendo a petulância de nos amedrontar?
Sim, Fada Arco-Íris, meus homens estão armados. Sou o dono da situação.
Agora vou dar a todos um conselho: não queiram, portanto, me contrariar!

Fada Arco –Íris, se me permitir darei um jeito nesse arrogante sujeitinho.
Fique à vontade Elfa das Flores! A entidade nórdica transformou os capangas em cercadinhos
Pronto! As plantinhas neném estarão protegidas agora e crescerão em paz.

As armas no chão, os cercadinhos em vez de capanga, Florentino fica com cara de paspalho.
Agora é sua vez senhor Formiga. O vilão foi transformado num horrendo espantalho
livrando as plantações de qualquer aves ou roedores detentores de uma fome voraz.
(O FILHO DA POETISA)

FADA

Você acredita?
Em quê? Em fada? Sim, claro.
Nossa! Isto é raro!
(O FILHO DA POETISA)

DEPOIMENTO MALUCO

Cadê o toucinho que estava aqui?
Gato comeu! Gato? Que gato?
Cadê o gato?! Está desmaiado.
Desmaiado? Como desmaiado?
Foi atirado um pau no felino!
Pau? Que pau?!
O mesmo pau que deu em Chico e no Francisco.
Quem arremessou o pau?
Não sei! Suponho que seja o cravo.
Você está me deixando confuso. Que Cravo?
Aquele mesmo que brigou com a rosa
debaixo de uma sacada.
Aí seu Francisco entrou sem querer na roda
quebraram-lhe o violão,
transformaram o instrumento em pau
(e já que a cobra fumou...)
Mataram-na, arremessaram o pau
que atingiu o escandaloso gato.
Dona Chica, esposa de seu Chico,
cujo o nome é Francisco,
‘dmirou-se –se do berro,
do berro que o gato deu
ao perder uma das suas sete vidas:
minh’alma!

Ora, doutor, é verídica essa história!
Pena que ela entrou por uma porta e saiu pela outra,
tomara que o senhor encontre alguém que lhe conte outra.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO DA MINHA AMIGA CLEUZA

Quando aparece sinto-me visitado por uma deusa,
traz-me alegria, esperança, sossego e felicidade
e quando percebo, minha querida amiga Cleuza,
o meu pequeno mundo fica repleto de festividade.

Se você me disser que é mortal, acredito ser semideusa,
eu afirmo isso tranquilamente com a maior naturalidade;
os invejosos dirão que uma simples mulher a gente endeusa,
mas a cegueira da inveja os impedirão de ver a pura verdade.

Por pura intuição mesmo eu consultei um pequenino calendário.
Qual não foi a minha surpresa em saber que hoje é seu aniversário
e a partir daí uma alegria imensa tomou conta do meu coração.

Portanto dou-lhe os meus parabéns aproveitando o real ensejo,
este soneto como presente acompanhado de um singelo beijo
e os meus votos de muita paz, saúde, alegria e a Deus devoção.
(O FILHO DA POETISA)

ANIVERSÁRIO DA FADA MÃO DE LUZ...

Querida Fada cuja mão possui incrível energia
de com os dedos nossas enfermidades então curar,
Tô sabendo que hoje na verdade é o seu lindo dia
de receber presentes, cantar Parabéns e a velinha soprar.

Então vamos convocar toda felicidade que há no mundo,
vamos intimar os anjos celestiais para virem aqui tocar,
vamos buscar com convicção em nossa alma lá no fundo
toda energia positiva que alguém possa literalmente emanar.

Anda, minha amiga Fada Mão de Luz, seja uma excelente anfitriã,
curta ao máximo o dia de hoje sem preocupação com o amanhã
e recarregue as baterias do amor, da alegria, do carinho e amizade.

Vamos, faça um pedido com toda fé antes de apagar a velinha!
Dê o primeiro pedaço de bolo aquele que no seu coração vinha
embrulhado confortavelmente pelo seu amor e reciprocidade.
(O FILHO DA POETISA)

AMIGUINHA Lii

Nome diferente, nunca vi!
Parece chinês ou do Japão.
A bela gatinha chama-se Lii
e mereceu a minha atenção

Ela Quis minha amizade... eu li
nas entrelinhas do seu coração
e imediatamente feliz percebi
que só sinceridade havia então.

Confesso que fiquei eu comovido
com tão singelo e honroso pedido
da minha nova amiguinha virtual.

Lii, já que hoje você aniversaria
Deixo de presente esta poesia
para você. Gostou? Que tal?!
(O FILHO DA POETISA)

À MINHA AMIGA FADA ROSA SAN

Como esquecer aquilo que é inesquecível?!
Fora a amizade que nos deu esta condição.
É humanamente, Fada Rosa San, impossível
tirá-la da minha mente e do meu coração.

A falta do tempo nos dá um sentimento horrível
De que a amizade entre nós não existe mais não,
mas esta sensação se desfaz na medida do possível
que em nossa amizade damos constante demonstração;

demonstração como esta de lhe desejar feliz aniversário
e que você tenha tudo de bom que a vida nos oferece
além do seu dia hoje ser, de coração, extraordinário.

Demonstração de carinho colocado num simples papel
ou então seu nomezinho está presente na minha prece
que todo dia encaminho ao nosso santíssimo Papai do Céu.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO ÀS MÃES

Ah, seu ventre na verdade é o nosso portal
que faz com que nos materializemos nesta vida,
isso a torna para nós um ser muito, muito especial,
a mais amada entre qualquer pessoa por nós querida.

É o nosso forte anjo protetor, embora seja mortal,
deseja sempre o nosso bem e nos dá sem medida
um amor puro, exclusivo, ético, belo e descomunal
que só poderia ser uma dádiva de deus a nós concedida.

Em nossa vida durante a fase edipiana e em nossa adolescência
se torna uma criatura maquiavélica sem sabermos o porquê;
superadas essas fases rendemos ao seu amor por excelência.

Mesmo que o tempo passe o filho é sua eterna criança
não adianta convencê-la do contrario é assim que nos vê:
com olhar confidente, amiga, de aconchego e segurança.
(O FILHO DA POETISA)

ALTO PREÇO PELO PRESENTE

CAPÍTULO UM – PATINHAS ATADAS

A minha querida amiga Fada Azul que faz hoje aniversário.
Como posso concretizar o desejo de lhe dar um presente,
se não possuo magia, poderes ou se quer um salário?!
O que fazer? Por grande Zeus, que situação deprimente!

Queria, de coração, dar à ela um presente extraordinário,
Que de tão legal a deixasse assim tão feliz completamente.
Algo que habitasse bem lá no fundo do seu farto imaginário
e que fosse materializado por mim de forma surpreendente.

Insisto! Sem magia, sem grana e sem nenhum poder...
Agora, pessoal? O que é que eu posso realmente fazer
para tornar o aniversário da Fada Azul inesquecível?

Escrever poema? Faço isso para ela quase todo santo ano.
Quero fugir do convencional! Poesia não está no meu plano!
E agora? O que fazer para lhe dar um presente muito incrível?

CAPÍTULO DOIS - UM PROBLEMA DISFARÇADO DE SOLUÇÃO

Observando de longe o Grilo Falante com o seu problema,
Aproximou do inseto um homem estranho e desconhecido
que solucionaria de uma hora pra outra o terrível dilema
tirando do Grilo Falante o legítimo direito de ficar aborrecido.

Conta-me depressa, meu simples homem, qual é o esquema.
Anda! Fale logo! Não me deixa aqui totalmente aturdido!
Vamos! Deixe de suspense! Faça com que eu não tema
de passar vergonha diante de um ser por mim tão querido.

Faço qualquer coisa para sair dessa situação constrangedora...
Então ta! Já que é assim, assine este contrato para mim agora
e o presente da Fada Azul estará presente nas suas patinhas.

Você não vai ler o contrato? Digo sem nenhum medo, numa boa.
Para que ler, meu bom homem?! Não perderei meu tempo à-toa...
E lá foi o grilo pegando o contrato e assinando todas as linhas.

CAPÍTULO TRÊS - O PRESENTE

O Grilo Falante abre a caixinha. As patinhas eram uma só tremura.
Que lindo presente! Nunca tinha visto no mundo coisa igual!
Era uma caixinha de música com formato de circo em miniatura
e toca uma musiquinha linda, diferente, com um toque bem celestial.

Era só levantar a lona do circo que a musiquinha cheia de candura
tomava conta de todo ambiente de um jeito bem igual.
O presente tem um certo quê de uma charmosa formosura
e a amiga Fada Azul considerou-o um presente sensacional.

Fada Azul não aquentava mais dentro de si de contentamento.
Mostrava seu presente a qualquer um e a todo o momento,
com isso o Grilo Falante também era pura alegria.

A música que saía da caixinha era um estilizado Parabéns pra Você
a musiquinha ideal para aquele momento, fazer o quê
Enquanto isso cada vez mais o Grilo Falante se envaidecia.

CAPÍTULO QUATRO – O CARÍSSIMO PREÇO DO PRESENTE

Grilo Falante, vamos embora! Esse Portal não mais lhe pertence!
Você vai trabalhar para mim e não vai ganhar se quer um centavo.
Você, Grilo Falante, será do meu circo a principal atração circense;
ou seja, em relação a mim, será apenas o meu mais novo escravo.

Anda! Vamos embora! Disse o ex-homem bom super bravo.
Não adianta! Essa carinha de espanto não me convence.
A partir de hoje você é meu servo e sobre você eu cravo
todo o meu desejo de ficar absurdamente muito rico. Pense,

quem não pagaria no mundo dos para ouvir um Grilo Falante!
Ainda mais se esse grilo além de falar declama e escreve poesia.
Insisto! Uma atração dessa quem curiosamente não pagaria?!

Ganharei dinheiro igual água, pois quererão lhe ver muita gente.
Ficarei podre de rico por sua causa, pode sem susto apostar;
Aí sim, minha simples vida ficará bem mais atraente.

CAPÍTULO CINCO – O CONTRATO

Bem que eu falei para você ler o contrato antes de assinar,
mas você não me ouviu! Achou que eu estava brincando!
O tom foi de brincadeira para você mesmo não acreditar...
na minha ironia você acabou ingenuamente embarcando.


Caso você resolva o contrato assinado desrespeitar
será levado à suprema corte e lá lhe condenando,
ficará mesmo por lá na cadeia e por muito anos lá mofar,
sem dizer que o seu nome na lama estará morando.

Como você, humano, é maquiavélico! Vou lhe dizer a verdade!
Apesar de tudo posso lhe afirmar que o preço pode ser alto,
mas valeu a pena ver a Fada Azul na mais completa felicidade.

Posso pelo menos saber o nome do meu frigidíssimo algoz?!
Claro que sim! Disse o homem sem nenhum sobressalto.
para você, inseto falante, sou simplesmente o senhor Queirós.

CAPÍTULO SEIS – IRONIAS

Posso despedir das minhas amigas fadas daqui do Portal?
Felizmente não! Tempo é dinheiro! Precisamos mesmo ir;
Como lhe disse, você será a minha atração circense principal
e temos muitas coisas lá no circo sobre o seu show decidir.

Coisas pra discutir comigo?! Terei que fazer algo especial?
Não basta ficar conversando com a platéia e fazê-la sorrir?
Não banque o tolo, Grilo! Você terá um número sensacional...
temos que criar algo para o pessoal vir apenas para lhe assistir.

Espere aí! Não darei ideia alguma para o seu ganancioso projeto.
Como você mesmo disse: sou seu escravo e não estou no negócio,
logo não colaborarei com alguém que considero um ser abjeto.

Ora Grilo falante, não seja tão radical para cima de mim.
Encare a coisa por outro ângulo: você e meu preferido sócio
e na nossa relação comercial, o lucro fica cem por cento para mim.

CAPÍTULO SETE – A PIVÔ FADA AZUL

Vamos deixar de blá-blá-blá! Partamos já! Já passou da hora!
Tratarei como merece alguém com má vontade e colaborar não quer
Uai Grilo, que estória é essa! Parece que você está indo embora!
Vamos! Desembucha inseto! E quem é este senhor do seu lado?

Queirós é o nome dele. Que mistério todo é esse? Responda agora!
Alto lá, Fada Azul! O seu amigo tem um contrato comigo assinado
Que contrato é esse? Por que o Grilo o assinou? A fada se apavora.
O Grilo deixa tudo para a Fada Azul o caso muito bem explicado...

Ao saber que fora o pivô da estória, a Fada Azul cai em pranto.
Grilo! Grilo! Por que você fez isso? Juro por tudo que não precisava!
Quando a gente tem no coração um ser a qual amamos tanto, tanto,

jamais queremos que o ser amado faça por nós qualquer sacrifício.
Só de você estar presente no meu aniversário para mim bastava,
sentiria feliz. Garanto-lhe que isto não seria pra você algo difícil.

CAPÍTULO OITO – A NEGOCIAÇÃO

Senhor Queirós, por tudo que é mais sagrado! Desconsidere essa situação!
Para que você não fique no prejuízo lhe considerarei apenas um desejo,
assim o Grilo Falante não seguirá o triste caminho horrendo da escravidão
e o senhor pode pedir até aquele que no fundo do seu âmago lhe causa pejo.

Espera um pouco! Você não é minha fada-madrinha, Fada Azul! Sei não...
Tenho medo de que você esteja fazendo comigo algum tipo de gracejo.
Senhor Queirós, tirar o meu amigo dessa enrascada; esta é a minha intenção,
como posso estar blefando se outra saída para este caso ainda eu não vejo?!

Eh, você está certa! Sou o dono absoluto dessa situação, de fato!
Quero muito, muito dinheiro! Quero em euros. Quantia? Um bilhão!
Sem problemas! Mas antes quero ver se o senhor está com o contrato.

Por quê? Na hora que você receber a grana, passará o contrato para mim.
Rasgarei o contrato; eu e mais o Grilo Falante iremos embora então,
enquanto que você poderá gastar o dinheiro com o que estiver a fim.

CAPÍTULO NOVE – FIM DO CONTRATO

Queirós concorda com o argumento da fada. Achou-o bastante coerente.
Ainda desconfiado, Queirós tira do bolso o contrato e o mantém longe da fada.
E como dizia o poeta Vinícius de Moraes... “de repente, não mais que de repente”
aparece um fortíssimo redemoinho como se surgisse assim magicamente do nada.

O forte redemoinho cega o humano e Queirós libera o contrato desesperadamente.
O contrato vai subindo em direção ao infinito, novamente de forma inexplicada.
Queirós sentindo que tem coisa de magia acontecendo grita neuroticamente:
Fada Azul! Sua mentirosa! Traidora! Ordinária!Trambiqueira! Dissimulada!

Eu pensando que fadas só tem boas qualidades! Enganei-me redondamente!
Hoje não dá confiar em ninguém! Ninguém mesmo! Nem mesmo em fada!
Deve ser consequencia de um mundo globalizado em que estamos, infelizmente!

Espere um momento, senhor Queirós! Você está enganado de novo!
Não fui eu que fiz o redemoinho. Você tem uma falta de sorte danada.
Eu não sei de que maneira a minha verdadeira verdade lhe provo.

CAPÍTULO DEZ – O DEUS DO VENTO

Não precisa provar nada, Fada azul! Deixe!Eu mesmo me apresento.
Queirós, as fadas continuam sendo criaturas do bem como no passado.
Os gregos antigos me chamam de Eolos, o grande deus do vento...
Estou aqui para evitar que o mal vença, que este seja recompensado.

Uma das brisas daqui do Portal dos Sonhos e Magia foi ao meu aposento
deu-me rapidamente o seguinte recado que me deixou de fato intrigado.
Grilo Falante naquele instante estava passando por um difícil momento.
Grilo Falante mesmo, aquele inseto que é do deus Febo/Apolo o afilhado.

Resolvi então intervir no caso e ajudar o protegido do deus Febo/Apolo.
Quando apareci, você (Fada Azul) e Queirós estavam falando do contrato.
Unindo a conversa de vocês com o fatídico papel aqui dentro do meu miolo

Deduzi que a causa de todo o mal estava naquele tão falado documento,
portanto mandei na hora aquele fortíssimo redemoinho e um pequeno jato
de areia nos olhos do mortal e o vento dando ao contrato desaparecimento.

CAPÍTULO ONZE - TUDO ACABADO

Agora o Grilo Falante está livre da chantagem daquele ser humano
e você, Fada Azul, não precisa premiar o mortal que age com maldade
porque se Queirós conseguisse o que queria com o seu terrível plano
com o trabalho do Grilo Falante ou sua magia seria uma cruel fatalidade.

Pronto! Tudo acabado! Chegou ao fim esse tipo de comportamento leviano
e o mortal tem que ser punido exemplarmente para que a humanidade
não venha copiar esse maldoso modelo enraizado no seu cotidiano
tornando a vida na Terra sinônimo claríssimo de intranqüilidade.

Infeliz Mortal! Não adianta posar de inocente agora e fingir-se
de coitadinho. Seu castigo já foi por mim definitivamente decidido.
Como queria enriquecer através de um circo, você será entregue a deusa Circe

Deusa que tem como característica de transformar humanos em animais
Como você queria tirar proveito de um pequenino animal que é querido
pelos deuses gregos, acredito que no seu caso estou sendo justo até demais.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO À ANALU

Aguarda-me, querida Analu, por um momento;
não penses, minha amiga, que eu te esqueci,
sei que hoje se comemora o teu nascimento,
logo escrevo esses singelos versos só para ti.

Na hora dos parabéns estarás no meu pensamento,
pois por ser apenas seu amigo virtual não posso estar aí
nem por isso é menor e sincero o meu contentamento
tamanho é o amor que especialmentepra você escolhi

Cantemos assim: “parabéns pra você nesta data querida
muitas felicidades,minha amiga e muitos anos de vida”
Pode parecer surrado mas eu lhe desejo de coração;

além disso também, que tenha muita paz e saúde
e que o Papai do Céu cheio de amor te ajude
a viver a vida na mais completa empolgação.
(O FILHO DA POETISA)

BODAS DE LOUÇA

Espere vida agitada! Aguarde um só momento!
O dia de hoje tem uma data para mim sagrada,
eu comemoro vinte e dois anos de casamento;
é importante para mim e à minha esposa amada.

Há vinte e dois anos atrás ao meu amor prestei o juramento
de lhe ser fiel, amá-la , respeitá-la por toda vida e que nada
poria fim ao nosso amor, pois é eterno o nosso relacionamento
e temos plena certeza que nossa boda foi por Deus abençoada .

O amor à minha esposa tem a intensidade de vinte e dois anos atrás
e mesmo que com o decorrer do tempo, mostra o quanto ele é capaz
de resistir historicamente os obstáculos que a vida nos impõe e tem.

Há vinte e dois anos atrás me tornei a pessoa mais feliz do mundo
posso afirmar que valeu e ainda vale a pena viver cada segundo
ao lado daquela que tanto amo e que ainda a considero meu bem.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO DE ANIVERSÁRIO PARA J.L. SEMEADOR

Queria muito mesmo, meu amigo, JL Semeador
de estar aí no Rio e participando do importante sarau,
além de , por ser seu aniversário, lhe dar um abraço acolhedor,
porém a capital fluminense não fica no fundo do meu quintal.

Sei muito bem que o texto escrito na verdade representa o emissor,
quando este por algum motivo maior tem que estar ausente
e para lhe mostrar humildemente o quanto lhe dou valor
escrevi este soneto para você como o meu singelo presente

Desculpa-me, amigo, pela minha esperada ausência
moro em um outro estado, outra cidade, eis a razão
de não participar consigo da tão sagrada experiência.

Feliz aniversário,meu novo amigo, JL Semeador
desejo-lhe do fundo de todo meu coração
concomitantemente com todo o meu fervor.
(O FILHO DA POETISA)

UM URSO FEROZ

CAPÍTULO UM – INTERROMPIDA JORNADA

Estávamos voando à-toa, eu e a minha amiga Fada melada,
quando alguma coisa ruim interrompeu nosso percurso,
assustado eu fiquei quando percebi que era uma patada
desferida em nós por um imenso e fortíssimo urso.

A minha amiga mágica estava totalmente desacordada
e eu grogue com as patinhas livres, porém sem recurso,
enquanto isso a fera através vem de olhares e da fungada
para nos encontrar às pressas, achando assim o nosso curso.

Não preocupo comigo. Verde, na mata ninguém me achava!
O problema estava com um forte cheiro de mel que exalava
Da fada, alimento este que o gigantesco animal apreciava.

Caminhei com muito custo carregando a Fada Melada
Que nas alturas do campeonato estava ainda desacordada
E lhe juro que jamais carreguei uma criatura tão pesada.

CAPÍTULO DOIS – URSO NÃO SAGAZ

O diacho do urso cinzento tinha um faro bastante aguçado;
sentiu, mesmo estando muito longe, o cheiro da minha amiga.
Achou em segundos o nosso cárcere. Tinha um olhar esfomeado
Que chegou a dar um friozinho na minha pequenina barriga.

Assim que nos achou escondido, a grande fera conosco jogou pesado.
Parecia que ela considerara a árvore, nosso esconderijo, como inimiga.
Penso com os meus botões, se os tivessem: esse bicho é mesmo retardado!
Por que investir em dois minúsculos seres que mal sustentariam sua lombriga?

Se esse urso gigantesco fosse um animal assim muito sagaz
com toda a certeza ele nos deixaria viver em paz
e em busca de uma caça de grande porte iria atrás.

Aí sim, ele teria a comida com muita fartura,
ficaria com alguns dias na vida com a maior brandura
sem ir atrás de uma caça por alguns dias (sua fatal ventura).

CAPÍTULO TRÊS – QUE GELADA!

A Fada Melada aos poucos vai recobrando a consciência...
apesar do urso irado lá fora, este fato me deixa mais tranquilo
porque a Fada Melada com a sua poderosa magia e sapiência
resolveria rapidamente sem nenhum problema tudo aquilo.

Já de volta ao seu juízo perfeito a Fada Melada toma consciência,
através de mim ela fica sabendo do nosso presente tão intranqüilo.
A Fada Melada me pede a varinha de condão para resolver com urgência
a nossa horrível situação e ficarmos completamente livre daquilo.

A varinha mágica não estava com a Fada e nem tão pouco comigo,
diante dessa triste realidade vimos que corríamos grande perigo.
Fiquei novamente meditativo: será que é de algum deus esse castigo?

Depois de muito pensar tirei dos deuses a responsabilidade desta fria
que agora eu e a minha querida amiga Fada melada tanto angustia,
pois não é pecado brincar e através da brincadeira mostrar alegria.

CAPITULO QUATRO - COMO SAIR DESSA?!

Temos que achar o mais rápido possível minha varinha de condão
se quisermos sair ileso imediatamente dessa grande enrascada,
caso contrário o grande urso continuará sendo o dono da situação
até chegar ao momento em que nossos esforços seriam iguais a nada.

É uma ideia maluca, mas não existe mesmo outra solução.
O jeito é eu sair como isca para afastar aquela fera danada,
enquanto isto você procura e encontra a varinha desejada,
depois volta depressa e livra o seu amigo dessa imensa roubada.

Vamos! Se esfregue em mim respeitosamente e deixa-me seu cheiro,
pois o urso pensará que está perto de um pote de mel e virá rápido e rasteiro
atrás de mim. Para não ser pego pela fera terei que ser bem ligeiro.

Não tendo o urso na entrada da árvore, a Fada vai cumprir a sua missão
de reaver sua salvadora, eficiente, mágica e linda varinha de condão
para por fim de vez em nossa tão assustadora situação.

CAPÍTULO CINCO – SE LIVRANDO DA CONFUSÃO

Com a enorme desilusão estampada visivelmente na cara
por parecer alguma coisa tão eterna e em vão sua busca,
de repente a fada sente uma luz se incidir no seu rosto, era a vara;
por muito pouco o forte lume da varinha o olhar da Fada ofusca.

Quando chega à direção do objeto mágico, a Fada para de voar
de tão ansiosa e contente, faz isso de uma forma tão brusca
que quase a espinha dorsal da Fada de uma hora pra outra se deslocara
Para fora do corpo da mesma, tornando-a uma entidade “molusca”.

Ao pegar a vara, a Fada Melada voa no mesmo instante
para salvar o corajoso, amado, amigo e astuto Grilo Falante,
por acreditar que o mesmo esteja numa situação periclitante.

Quando encontra o Grilo, ele está sozinho e ela não faz ideia
do que acontecera com o urso. O inseto atraíra o bicho para uma colméia
de onde as abelhas, em legítima defesa, expulsaram a fera da aldeia.

CAPÍTULO SEIS – INUSITADO DESEJO

Grilo Falante! Grilo falante! Você é mesmo um bichinho danado!
Pensando que você estava correndo risco de morte ou até morrendo
para a minha surpresa como lhe encontro: em perfeito estado
como se nada de grave lhe tivesse realmente acontecido.

Fada Melada, você pode achar que estou ficando “abilolado”,
mas tenho que lhe fazer esse estranhíssimo pedido
leva-me onde se encontra aquele cinzento urso malvado
que durante essa estória toda nos insistentemente perseguido

Eu não vou achar que você está maluco! Terei é clareza!
você deve não ter, Grilo Falante, amor á vida com certeza
para me fazer um pedido que a qualquer um cause estranheza.

Fada Melada, eu sei seguramente o que estou fazendo!
Para lhe ser sincero nenhum risco estaremos correndo,
uma vez que acredito que o urso está de dor sofrendo

CAPÍTULO SETE – COMPENSAÇÃO

Como já disse, lá encontraram o animal sofrendo de dor,
causado pelos ataques das guerreiras e destemidas abelhas.
coitadinho dele! Ele também é uma criatura do criador
não merece passar por isto. Está inchado até as orelhas!

Vamos, Fada Melada! Cure o coitadinho do urso, por favor!
Livra-o deste tormento onde os ferrões parecem relhas.
Na mesma hora o urso deixou de ser um animal gemedor
pois o seu corpo parecia que não estava mais nas grelhas.

Livre de toda dor, o urso parecia feliz habitar o céu,
ainda mais que a Fada Melada lhe dera um grande pote de mel
atendendo mais um pedido do Grilo Falante, seu amigo fiel

Já que está tudo na santa paz e em seu devido lugar,
vamos para o nosso querido Portal dos Sonhos e Magia voltar
para ficarmos quietinhos e por lá serenamente descansar.
(O FILHO DA POETISA)

BELO HORIZONTE VERSUS ILHA DE PAQUETÁ

“Tô cansado e entediado, pois passei o dia todo em Paquetá e volto pra lá amanhã e só retorno na segunda... Você não fica com pena de mim? Rsss Abraços!” - Antônio José

Quem fala de verdade não merece castigo!
Já estive aí na paradisíaca Ilha de Paquetá,
porém (para lhe ser sincero, meu amigo)
prefiro a agitação da megalópole Beagá.

Não fique decepcionado comigo!
A capital mineira no meu coração está,
portanto entenda-me quando lhe digo
que ser mineiro, belo-horizontino, nada melhor não há.

Não fique zombando de mim à-toa
por você estar na Ilha. Se eu fico com Pena?
Com licença, pois vou parodiar Fernando Pessoa...
“Tudo vale à pena se a alma não é pequena.
Quem quer residir, conhecer ou passear na Ilha do Amor
não precisa passar além da dor,
mas sim pegar a barca na Praça XV, meu senhor!

Sou feliz e muito feliz por morar aqui em Belo Horizonte,
tanto como você se sente feliz aí na linda Ilha
E assim cada um de nós vai se nutrindo na sua própria fonte
O que considera para si na vida maravilha.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO AO AMIGO ANTÔNIO POETA

Ah, meu grande amigo Antônio Poeta,
para quem o ama hoje é um dia extraordinário
na esperança de que a sua felicidade seja completa
Dou-lhe um soneto como presente de aniversário.

Desejo a você, ditoso amigo, uma vida bem repleta
De saúde , paz, alegria. Que os versos sejam seu relicário,
onde a poesia seja na sua vida uma ótima e saudável dieta
Capaz de se tornar uma fonte inesgotável no seu imaginário

Apesar de não poder estar aí, fraterno amigo, pessoalmente
Para lhe dar os parabéns e um forte e um caloroso abraço;
Além de afirmar que torço pelo seu sucesso passo a passo.

Saiba também, meu amigo, que não podia ser diferente
Você é uma das pessoas constante em minha oração
E um hóspede muito querido e especial em meu coração.
(O FILHO DA POETISA)

ACRÓSTICO PARA A FADA CRISTAL

F elicidades mil, muita saúde, paz e muitos anos de vida.
A pesar dos meus votos estarem atrasados, são sinceros.
D eve o meu atraso em lhe dar os consagrados parabéns
A falta de tempo em virtude do meu trabalho e outros

C ompromissos. Espero, que de coração, me entenda e
R eceba com carinho esta singela, mas fiel homenagem
I nspirada em nossa amizade, seu aniversário e você.
S aiba que jamais a esqueci e lhe digo agora o porquê:
T enho um zelo e um carinho pra lá de especial aos meus
A migos. Para mim vocês são seres amados e inesquecíveis,
L indos e vitais pessoas para o meu simples viver.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO À GLÓRIA Mª AP. C. NORONHA

Meu amigo, de onde tiraste esta terrível história
que possa me causar de vez enorme embaraço,
ainda não dei os parabéns à nossa amiga Glória
porque meu tempo foi exíguo, ou seja, escasso.

Insisto! Não fui traído mesmo pela minha memória
descaso com outro... esta idéia eu realmente rechaço
ainda mais com uma pessoa tão querida. Seria Inglória
minha vida caso eu praticasse assim algo tão devasso.

Assim como os cativos se rebelam mesmo reféns
quando a situação lhe parece para tal bem propícia
assim fiz eu. Escrevi este singelo soneto de parabéns

À esta querida amiga Glória Maria Ap. C. Noronha
Mesmo fora da data de seu nascimento. Que delícia!
Sair desta situação que me causa uma certa vergonha.
(O FILHO DA POETISA)

SONETO DO ANIVERSÁRIO DO AMIGO DO REI

Ah, companheiro Amigo do Rei, como andas sumido
Das páginas do meu Orkut e do meu mundo virtual!
Fiques tranqüilo, pois tu jamais serás esquecido
Por este poeta que te tem um carinho muito especial.

Sei que na hora da tua festa não estarei aí presente...
Se no meu coração moras, quem dirá no meu imaginário!
Portanto estarei sempre contigo de forma virtualmente,
através da postagem deste soneto pelo seu aniversário.

Desejo-te mil felicidades, diletíssimo e sumido amigo,
Acompanhado de saúde, muitos anos de vida muita paz
E como se diz em castelhano “e outras coisitas mas”.

Saibas que podes contar de fato sempre comigo;
Por ser amigo do rei tu és uma pessoa nobre,
Enquanto teu amigo aqui sou plebe e pobre.
(O FILHO DA POETISA)

RECEPÇÃO VIRTUALMENTE MINEIRA

É claro que sim, querida amiga, Cacau Loureiro
que eu a adiciono honradamente e com prazer,
meus versos intrometidos vieram por inteiro
curiosos e carinhosamente lhe receber.

Fique à vontade, amiga! Sou um ser hospitaleiro!
Minha casa virtual é sua, pode nela estabelecer;
quanto aos meus versos, com eles fique cabreiro,
Porque eles são assim “entrão”, gostam de aparecer.

Recebo-lhe orgulhosamente desde já com muito amor ,carinho
E espero manter com você uma infinita e amizade duradoura
com toda a candura e brejeirice de um bom mineirinho.

Sendo eu O Filho da Poetisa não poderia recebê-la de outro jeito
Onde o meu eu – lírico ficou com a sublime função progenitora
De acolhê-la maternalmente em seu confortável peito.
(O FILHO DA POETISA)

UM APURO LÍRICO

P reciso de um verso só
O meu eu-lírico fica muito
E ncafifado mesmo com a
T amanha ausência da
I nspiração que não veio
S uperei a minha carência
A través de muita superação
(O FILHO DA POETISA)

A SEMÂNTICA DA PÁSCOA

O que é páscoa?
Pensamos no fonema da palavra.
Paz (que) coa...
para coar algo é necessário um coador!
Correto. Este coador chama-se Jesus Cristo.
Co’a sua dor, fruto do sofrimento, da humilhação, da injustiça humana.
Ele coou; ficando na peneira do coador a morte e o pecado da humanidade.
Passou pelo coador (Jesus) para nós
a salvação, a remissão dos pecados e a vida eterna.
Como Cristo sempre nos ofereceu a paz,
Jesus é a PAZ que eCOA,
Jesus é a nossa páscoa.

E o coelho e o ovo de chocolate?
Mantemos a idéia na palavra!
Coelho, por ser um animal que reproduz muito e rápido,
ficou como símbolo de fartura, fertilidade.
Voltemos ao verbo coar.
Co e – lho... o que vai ser coado em abundância?
Ovo de chocolate... ovo é o símbolo da vida.
Chocolate significa, em dialeto asteca, água amarga.
Ao unirmos a palavra coelho com ovo de chocolate
obtemos a seguinte resposta:
será coado para nós uma vida (ovo) cheia (coelho) de água amarga (chocolate).

Páscoa com Cristo ou com coelhinho e ovo de chocolate?
Semanticamente falando, nem precisa falar qual é a escolha inteligente!
(FILHO DA POETISA)

SONETO À GAROTA JOANNA

Um dia no jardim da minha humilde vida,
apareceu do nada pequena menina – Joanna -,
deixando a minha existência mais colorida
e o meu sagrado viver ainda mais bacana.

Tornou-se para mim uma criança tão querida,
que o meu modesto coração por ela emana
Um amor muito puro e sem nenhuma medida,
Digna de uma pessoinha assim tão humana.

A caneta comum que os meus versos anota
ficou feliz por eles serem a esta boa garota
Que encanta a todos com o seu encanto.

Então esses versos saem bem singelos,
com traços assim naturalmente belos,
Causando a quem o lê prazer e tanto.
(O FILHO DA POETISA)

ANIVERSÁRIO DA TIA SOLEMAR

Não tem mesmo jeito! Hoje é o dia!
"Parabéns pra você" eu vou cantar
para a minha querida e amada tia
cujo o nome antitético é de Solemar.

Não estou lá no Prata como desejaria
para a minha tia Sole poder abraçar;
ela sabe que se eu pudesse la estaria
pois o nosso amor não há como negar.

Feliz Aniversário, idolatrada Tia Sole,
deseja-lhe seu sobrinho que é poeta
e que tudo de bom na sua vida decole.

Através de minha poesia mais predileta
conhecido por todos de soneto.É mole?!
que vai o seu presente, Tia muito dileta.
(O FILHO DA POETISA)

O MENINO CHORÃO

Meu rapazinho! Vamos! Quer parar de vez com esse choreiro!
Você está me parecendo um garotinho mimado e muito bobo!
Sabe o que é, moço! Estava brincando com o meu dinheirinho
e de repente ele saiu rolando e caiu aqui nessa boca-de-lobo.

Meu anjinho, eu lhe peço: pare com esse terrível choro primeiro,
uma vez que diante dessa imensa choradeira toda eu me afobo.
Vendo que o moço lhe ajudaria, ficou manso igual um cordeiro
porque ele pressentia que estava diante de um jovem probo.

Baixinho, veja só que ótima idéia que agora me ocorreu!
Vou lhe dar outra moedinha no valor do que você perdeu,
a partir daí não quero ver e nem ouvir você chorando mais

Moço!Desculpa ,moço!Por favor!Não me interprete assim mal!
O menino chora de novo. Se não tivesse perdido o meu um real
com certeza agora estaria não com um e sim com dois reais.
(O FILHO DA POETISA)

O AZAR

Estava andando tranquilamente, sem nenhuma pressa,
com a mente super limpa, sem pensar mesmo em nada,
Não é que um ordinário passarinho ao ver a minha cabeça
resolveu de repente transformá-la em sua particular privada.

É fogo! É fogo! Uma pessoa quando está bastante azarada
de nada adianta! O que há de bom vem de forma avessa!
Se tivesse uma pedra por perto daria na ave uma pedrada
Para ela aprender nunca mais fazer uma coisa feia dessa.

Até agora tento entender, mas infelizmente não consigo.
Por que aquela danada avezinha foi fazer isso comigo
se eu nem se quer sabia de sua miserável existência?

O passarinho me acertou, digamos, bem no alvo...
para limpar minha cabeça foi fácil, pois sou calvo.
Ser cagado por passarinho... tenha Santa paciência!
(O FILHO DA POETISA)

PARABÉNS FADA CRISTAL

Faço agora o papel de fofoqueiro do Portal.
Fadinhas, vamos nos reunir em caráter extraordinário!
Vamos fazer uma festa para a nossa amiga Fada Cristal
Porque hoje ela está fazendo mais um aniversário.

Arranjei um repertório que acredito que seja legal,
escrevi um texto extraído do meu imaginário;
vamos fazer uma bela festa surpresa sensacional,
pois ela merece todo o nosso amor solidário.

Fada Cristal ficará conosco tão emocionada
que considerará esse dia o mais feliz de sua vida
Por estar rodeada só de gente muito querida

Fiquemos atentos porque nessa festa não pode faltar nada.
Presentes e “Parabéns pra você” já é algo tradicional.
Tudo pronto? Agora só falta chamar a Fada Cristal.
(O FILHO DA POETISA)

ANIVERSÁRIO DE GLORINHA GAIVOTA

Desejo a você minha amiga, Glorinha Gaivota,
um feliz aniversário com toda minha sinceridade,
que o amor esteja presente na sua vida como rota
a lhe conduzir para a eterna e sonhada felicidade.

Que da alegria de viver você seja sempre devota
e seja forte para transpor qualquer adversidade,
que Deus lhe abençoe, pois para mim você denota
o princípio infinito De uma verdadeira amizade.

Sei que você está “dodói”, mas isso hoje é irrelevante;
por ser o seu aniversário espero que você divirta bastante
e que ao tirar o gesso seu braço esteja de novo em folha.

Espero que tenha ganhado muitos presentes e um lindo bolo
e eu para não ficar aqui no meu cantinho com cara de tolo
envio-lhe este soneto como um presente de minha escolha.
(O FILHO DA POETISA)

A POSSESSÃO

CAPÍTULO UM – O VISITANTE
Deixa-me ver: Portal dos Sonhos e da Magia...
é aqui mesmo que o Grilo Falante está morando.
Não vejo a hora de cara a focinho com este inseto ir ficando,
para acabar de vez com a minha terrível agonia.

Ele trabalhou tão bem servindo ao boneco de madeira de consciência
que favoreceu para que um incrível milagre acontecesse
e que o tal boneco de madeira tornasse humano por excelência
fazendo com que este raro milagre o boneco de madeira merecesse.

Boneco, qualquer um, de madeira ou não, não possui alma nem mente;
no lugar da alma para lhe dar vida, uma fada lhe concedeu tal magia,
no lugar da mente, foi dado ao boneco um grilo que fez um trabalho competente.

Foi fantástico o milagre ao boneco de madeira que aconteceu!
Pinóquio, tal boneco, virou ser humano como ele queria,
Com isto solitariamente no meu plano astral fiquei eu.

CAPÍTULO DOIS – ENCARNAÇÃO
Quando surge um ser humano na Terra uma alma é encarnada,
por Causa disto a criatura humana passa então a adquirir vida,
para sua progressão espiritual a alma aceita a missão que lhe fora confiada;
A partir daí do plano astral temporariamente a alma faz sua despedida.

Uma das opções é encarnar no planeta Terra como um lindo bebê
Através dessa prisão chamada corpo, é que a alma poderá se evoluir espiritualmente.
Caso ela se entregue a matéria, sofrerá muito sem entender o porquê
E com isso não haverá uma evolução no processo espiritual, infelizmente.

buscando o seu crescimento espiritual, meu amigo aceitou ser alma do ex-boneco de madeira,
deixando-me, insisto, do outro lado, no meu mundo espiritual solitário, sem eira nem beira,
tornando dessa forma a minha vidinha espiritual num verdadeiro tédio.

Porém já - já estarei diante daquele que desgraçou a minha vida
E esta pendenga com ele será definitivamente resolvida.
Vingança ao Grilo Falante! Daqui pra frente é que será o meu santo remédio.

CAPÍTULO TRÊS – O GRILO DO MAL
Lá está o Grilo Falante, o causador do meu maior desgosto,
levando sua vidinha de forma tranquila e muito digna.
Colocarei em ação o meu extraordinário plano onde serei o seu encosto
e este inseto mudará completamente a sua vida, tornando-se numa criatura cruel e maligna.

Ao ficar bem próximo do nosso protagonista, o grilo muda-se por completo,
torna-se um ser bem sério, carrancudo, de uma aparência bem sombria,
também muda suas vestes passando dos pés à cabeça a se vestir de preto;
além de crescer dentro de si um terrível desejo de disseminar agonia.


Como disse Lacan “tudo para ser real tem que passar primeiro pelo imaginário”,
confirmando este pensamento o espírito sem luz coloca em prática o seu plano ordinário
de trazer sofrimentos a todos, residentes ou visitantes do nosso querido Portal.

Lógico que os primeiros a serem vitimados serão os amigos do Portal do Grilo Falante.
Depois de tudo consumado irei atrás daqueles amigos que residem no lugar bem distante
e quando a vida do Grilo se transformar num inferno, a minha vingança chegará ao final.

CAPÍTULO QUATRO – PRIMEIRA VÍTIMA: A FADA AZUL
Fada Azul ao visitar o Grilo Falante, achou-o bem estranho e arredio,
Mas o inseto retrucou a sua dindinha fada dizendo que estava normal,
Disse que estava com uma enorme vontade de estar no estádio da Beira-Rio
Para assistir ao grande clássico gaúcho do Grêmio com o Internacional.

Você quer isto mesmo Grilo? Sério? Não vejo o porquê do seu sonho não ser realizado!
Com a maldade implícita no que dissera, responde realmente que sim;
com mágica os dois estavam no meio da Camisa 12, maior torcida do time colorado
e lá qualquer coisa referente a cor azul é sinônimo de inimigo ou outra coisa ruim.

Os torcedores voltaram-se para a Fada Azul e o Grilo saiu assim meio amiúde
dizendo que lá era visitante e que por ser verde o seu time de coração é o Juventude
e graças a esta mentira, o Grilo saiu do estádio sem ter um fio de cabelo tocado,

Por outro lado a fada Azul, coitadinha, tomou uma surra tremenda.
A coisa só não foi ainda mais grave porque chegou à brigada e acabou com a contenda.
Mesmo muito machucada, com sua mágica, a Fada Azul saiu daquele lugar infernizado.

CAPÍTULO CINCO – PRÓXIMA VÍTIMA: A FADA MENINA
Guilinhu Falante! Qui cê ta fazeno aqui?Cê nunca mi visito? Tem coisa istranha aí, vai!
Estou pensando que você gostaria que lhe visitasse, mas se você quiser,... vou embora!
Só que antes de ir tenho uma coisa séria lhe dizer: eu sei onde está o seu pai!
Guilinhu , quer dizer que tenho pai memu?Compulsivamente a Fada Menina chora.

Pare de chorar, Fada menina! Vamos ao encontro do seu “querido” pai agora!
Não poxu saí axim, Guilinhu, tenhu qui visá a dinda Fada Azul e a Arco-íris, minha mãezinha.
Nada disso, Fada menina! Se for avisar todo mundo não vai dar! Desse jeito demora!
Vamos lá visitar seu papai, depois você conta a novidade ás duas, quentinha... quentinha...

Os dois atravessam rápidos em linha reta pela encantada floresta.
Um quilômetro depois de sair da mata o Grilo apresenta a Fada ao pai e esta fica besta!
O pai que tanto desejava na verdade não passava de um ogro, muito feio de dar dó.

A fada menina não sabia de duas coisas: primeiro que o ogro não era seu pai nada;
segundo que aquele ogro na verdade era um ser mal comedor de fada.
Assim que o Grilo saiu, o ogro pegou a sua pseudo-filha e a trancou num xilindró.

CAPÍTULO SEIS – MAIS PLANOS MALIGNOS
O Grilo vai voltando para casa e o encosto vai acompanhando o inseto, rindo.
É inseto! O negócio está mais divertido do que eu imaginava!
Quando me encostei a você pensara que seria chato, mas o trem está me saindo
melhor do que tudo que podia acreditar. Insisto: você está saindo melhor do que esperava!

Agora vamos colocar o outro plano para funcionar. Para isto vamos seguir a seguinte regra:
amanhã vamos lá à Morada dos Deuses egípcios fazer uma visita só pra despistar.
O objetivo de ir lá é um só: roubar do deus supremo Rá sua enorme barca negra
e provocar no Portal do Sonho e Magia um gigantesco eclipse solar.

Assim anularemos os poderes das Fadas Arco-Íris, Sol, Rosa, Dourada, Luapompom...
Tudo negro. Tudo breu. Sem nenhuma luz. Sem nenhuma cor. Para mim é que vai estar bom.
Ficará parecido ao lugar de onde vim. Aí sim, sentir-me-ei em casa. Lar tenebroso lar!

Depois teremos que dar um jeito de levar a Fada Vermelha na terra dos vampiros.
os hematófagos chuparão o sangue dela onde a mesma dará os últimos suspiros.
As Fadas Primavera, Verde, é só deixá-las por conta daqueles que adoram o planeta detonar.

CAPÍTULO SETE – ME DEI MAL
Outras fadas, ainda não tenho plano pra elas. Será por pouco tempo que elas ficarão em paz.
Vou deixar você descansar meu cavalo Grilo. Amanhã teremos um longo trabalho pela frente.
Enquanto o Grilo dormia, o espírito sem luz vai pensando como tornar o seu plano eficaz,
porque amanhã será bastante árduo o seu dia, pelo menos teoricamente.

No mesmo instante os deuses perceberam que o grilo estava meio esquisito.
Acabaremos com a cisma de uma vez por toda. A deusa Ísis conhece o Grilo melhor que nós.
Rapidamente a deusa aparece para recepcionar carinhosamente o seu afilhado favorito.
Você não é o Grilo Falante! Como deusa suprema da Morada dos Mortos, ouça a minha voz!

Ordeno: diga-me quem é! Imediatamente Ísis convoca Ammut, deusa devoradora dos mortos.
Ao perceber o apuro em que se metera, o espírito sem luz foge afoitamente e desesperado.
Os deuses percebem que agora o Grilo está com aparência tranqüila, sem os olhares tortos.

É meu amigo! Pode ficar calmo que o espírito ruim foge por Ammut assustado.
Perdi aonde o espírito ruim! Na tentativa de encontrar sua presa, pergunta à Joaninha:
Pequenino inseto, você viu um vulto negro passar por aqui? Ele é a minha comida!

CAPÍTULO OITO – A VERDADE
Vi não! Como esse vulto é? Deixe pra lá! Fique em paz, pequena Joanna.
Espírito sem luz, pode aparecer! O seu predador já está muito distante.
Obrigado Joaninha! Você me salvou! No que precisar pode contar comigo! Você é bacana!
Como foi você que me prometeu, gostaria que você deixasse em paz o Grilo Falante...

Ao ouvir o nome do Grilo, o espírito sem luz fica furioso. Uma ventania toma conta do local.
Como você se atreve falar para mim do inseto maldito! Daquele que me tirou o melhor amigo!
Estou entendendo o porquê me ajudou... Pensei que tinha bom coração, mas foi proposital!
Trate agora de ir rezando pequenino inseto, pois você agora está metido num grande perigo.

Deixe a minha amiguinha em paz, espírito sem luz! Sua sede de vingança está sufocando sua razão!
Joaninha é um ser muito bom! Caso contrário você seria devorado por Ammut sem compaixão.
Você sendo devorado pela devoradora dos mortos não seria melhor saída ao nosso problema?

N a verdade este ódio todo que você sente por mim tem um nome: transferência.
Está depositando em mim toda raiva que está sentindo por si mesmo por não ter reencarnado.
Espírito tem o livre arbítrio. Optar ou não pela encarnação. Você não quis passar esse dilema.

CAPÍTULO NOVE – PALAVRAS DURAS
Você foi medroso. Seu amigo não recusou o convite. Reencarnou visando à evolução espiritual.
Chega Grilo! Não sabe o que está falando! Você está enganado! Fala um monte de asneira.
Você está com ciúme do seu amigo ter reencarnado e isto está lhe deixando muito mal!
Quer saber?! O que sente pelo seu amigo é inveja e não uma amizade verdadeira.

Com as duras palavras do Grilo o espírito sem luz prostrou-se. Joaninha continuava sua oração.
Chorando muito, o espírito sem luz confirma tudo o que o Grilo Falante dissera com firmeza.
Você está certo em tudo! Fui um covarde! Joguei pela janela minha chance de reencarnação!
Isto me entristeceu e me entristece bastante. Com a culpa, o ódio assumiu com toda realeza.

Sou tão covarde que vim descontar minha ira em seres pequenos como fadas, Joaninha...
Fui mexer com seres do meu tamanho fui derrotado. Agora o fracasso no meu peito aninha
junto à tristeza, impotência e a certeza de que minha evolução está longe de acontecer.

Quando todos estão em silencio, escutam a voz da Joaninha terminando sua sincera prece.
Obrigada papai do Céu nada de mal aconteceu a mim, ao Grilo e à alma que o medo adoece.
Com o choro no fim o espírito sem luz afirma que em seu coração agora está apenas o sofrer.

CAPÍTULO DEZ – ESPÍRITO SUPERIOR
Joaninha, como você chegou aqui e por quê? Quem a trouxe para cá?
Aquele anjo apareceu dizendo que precisava de minha ajuda para praticar o bem. Por isto vim.
Ele não aceitou ser chamado de anjo e que era apenas espírito superior. Que diferença há?
Anjo é espírito puro de primeira ordem. Espírito superior pertence à segunda ordem. É assim.

O anjo, vou chamá-lo assim que é mais fácil, havia salvado a Fada Menina de um apuro;
agora precisaria salvar uma alma. Nada melhor do que a oração de um ser puro como eu.
Quando o anjo disse que o espírito estava aqui, mesmo não precisando quis vir, juro!
O anjo disse que nada de mal me aconteceria desde que rezasse com fervor ao Papai do céu.

Agora entendo o motivo da Ammut não ter devorado o espírito sem luz. Tinha outra intenção.
Foi feito um esquema onde os deuses egípcios ajudariam o espírito superior
O espírito sem luz não poderia ser condenado pelos deuses por ser de outra religião.

Essa alma humana seria julgada segundo a sua fé num Deus que “entre os deuses é o maior”.
Correto Grilo, disse o espírito superior. Graças a vocês recuperamos uma ovelha desgarrada.
Joaninha, para você em especial muito obrigado. Ora bondoso anjo, de nada.
(O FILHO DA POETISA)

PAQUETÁ, ILHA DA POESIA?

Disseram-me recentemente que Paquetá é a “Ilha da Poesia”.
Espere um pouco! Deixe-me colocar as idéias em ordem se não me embolo!
Como a Ilha pode ter esta antonomásia se de acordo com a mitologia
lá não moram as deusas musas e o deus gregos da poesia chamado Apolo?

Será que tudo isso não passa de uma histérica e coletiva fantasia?
Será que por ser mineiro esse pessoal está debochando de mim, julgando-me tolo?
Só sei que estarei lá na badalada ilha: onze de abril, este é o dia
em que conseguirei in loco desfazer da minha mente todo esse rolo.

Sou o Filho da Poetisa, reafirmo que nunca estive na Ilha de Paquetá.
Faço poesias sem dificuldade, pois os versos se fazem presentes no meu DNA.
Nasci e resido na capital mineira, minha querida e amada Belo Horizonte...

Será que deus Apolo esteve lá alguma vez e concedeu essa Ilha tal graça?
Como diz o provérbio popular “onde há fogo, há fumaça”
e estando lá, depois conto a vocês qual é verdadeira fonte.
(O FILHO DA POETISA)

ANIVERSÁRIO DA BIANCA

Um canto da garganta minha voz arranca,
cantando-o com toda força do meu pulmão,
é o “Parabéns pra Você”, minha amiga Bianca,
que aniversaria hoje e está que é só emoção.

É muito bom prestigiar uma pessoa assim tão querida,
não tem problema algum ela ser do mundo virtual,
o importante é que está completando mais um ano de vida
é data festiva à Bianca; os que a amam não vê o dia como normal.

Mil felicidades é o meu desejo pra você, amiga Bianca;
encare a vida com fervor e sem medo nenhum arranca
do seu caminho todo o mal que em na vida está presente.

Você é nova ainda, curta a vida o máximo que puder,
espalhe pelo mundo toda a sua graciosidade de mulher
e tenha o compromisso apenas de viver bem contente.
(O FILHO DA POETISA)

ANGÚSTIA

Quando aminha amiga virtual desaparece,
percebo na hora que algo de ruim lhe acontece,
diante da tal intuição encaminho pro céu uma prece
e o meu anjinho da guarda para ajudá-la se oferece.

Quando percebo que desapareceu essa minha amiga virtual,
sinto-me bastante baqueado no meu sóbrio astral;
pergunto-me sem entender: por que será que afinal
a minha amiga tem que conviver com isso que lhe faz mal?

Quando a minha amiga virtual não me responde,
pressinto que algo de terrível sua vida de mim esconde
e eu não sei o quê, como, o porquê e nem tão pouco onde.

Quando essa minha amiga virtual então fala comigo,
fico imensamente feliz com isto pois sou seu amigo
e por saber que ela corre, por enquanto, não corre mais perigo.
(O FILHO DA POETISA)

PEDIDO DE PERDÃO

Ah, minha amiga virtual Fadinha da Água!
Peço-lhe que me perdoe por ser um réu primário...
Sobre a minha consciência uma culpa deságua:
a culpa de ter esquecido o dia do seu aniversário.

Quando entro no orkut vejo o dia do seu nascimento
querendo enganar a mim e a você e não dar uma de tolo
eu abro uma página de scrap que me atenda nesse momento
porém, sinceramente, isto não me serve muito como consolo;

por isso, querida amiga, estou aqui de todo o coração
para lhe pedir sincero e humildemente o meu perdão
e dizer que isso jamais acontecerá de novo entre a gente.

Não há necessidade, mas se você achar necessário lhe prometo,
Deixando a minha promessa registrada neste pequeno soneto,
Junto com a esperança de que você me perdoe gentilmente.
(O FILHO DA POETISA)

MULHER

Minha razão não é maior que o meu coração,
meu sexo não é usado de um jeito tão sem nexo,
minha voz fina na hora de dar uma opinião não desafina,
minha graciosidade não lhe dá o direito de me fazer gracejo com maldade.

Meu charme na verdade tem como efeito o seu desarme,
meu sorriso é a porta que lhe conduz ao tão sonhado paraíso,
minha inteligência e capacidade não me é segredo, mas lhe traz medo
e o meu romantismo provoca forte terremoto no seu pragmatismo.

Segundo a bíblia fui criada para ser sua companheira, portanto é besteira
aceitarmos ser tratadas como ser inferior, negando com isso o meu valor.
Gosto de poesia, de crianças, de flores, de ser respeitada e de cortesia.

Sou mulher, digo isto com muito orgulho para quem quiser!
Trago um amor pela vida dentro de mim que não tem fim
mesmo vivendo sob masculino preconceito, Sou feliz . Ele está rendendo ao meu jeito.
(O FILHO DA POETISA)

POEMA PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Como gostaria mesmo de estar aí ao seu lado,
cantar “Parabéns pra você” com toda alegria,
dar-lhe um abraço bem gostoso e apertado
e comemorar consigo o nascimento do seu dia.

O que fazer? Sou apenas o seu amigo virtual;
moramos em estados e cidades diferentes... Cassete!...
Veja só! Acabo de ter uma idéia interessante e original:
vou lhe escrever um poema e mandá-lo via internet,

então, quando você abrir o seu computador,
encontrará o meu poema-presente postado com amor,
um amor fraternal daquele amigo bem verdadeiro.

Ao ler esse soneto, ele lhe tocará a alma como brisa
Terá a minha assinatura, seu autor O FILHO DA POETISA
e será dedicado a você minha amiga VALQUÍRIA CORDEIRO.
(O FILHO DA POETISA)

DESEJOS ROSAS

Ao apagar as velinhas, que pedidos você fez, Fada Rosa?
Pedi que todos os seres vivos tivessem uma vida cor-de-rosa;
pedi que as pessoas colocassem em dia com outro a sua prosa;
e que a comida que viesse em nosso prato fosse sempre saborosa.

Pedi que fosse extirpada de nossa vida qualquer coisa horrorosa;
pedi que a gente (mulher) ao olhar no espelho sempre se sentir poderosa;
pedi que a cruel realidade se modificasse de uma forma milagrosa
numa vida simples, saudável, honesta, alegre e muito prazerosa.

Pedi por último que cada fada continuasse glamorosa
Que a nossa magia tivesse uma super força esplendorosa
de transformar qualquer ser, por pior que seja, numa pessoa amorosa.

Amigas! Só tenho que lhes agradecer à demonstração de carinho por mim tão fervorosa,
Seus gestos encheram meu coração de uma felicidade inexplicável e ardorosa...
Por tudo isso agradeci a Deus, por ter colocado em meu mundo gente sempre generosa.
(O FILHO DA POETISA)

**MICROLOGIA EM TROCADILHO

O Som
aninha
Por todo
o meu
ser.
(O FILHO DA POETISA)

** MICROLOGIA é o “poema minuto” dos modernistas. Composição fundamentalmente breve e sintética ( Hênio Último da Cunha Tavares)

GLORINHA, A GAIVOTA

Olhei para o céu e vi uma ave ignota,
só por prazer a mirei com minha espingarda de sal,
quando caiu é que percebi que era uma gaivota,
diferente das demais por ter belas asas de cristal.

Por que eu tive esta idéia pra lá de idiota
de abater sem motivo algum o inocente animal?
Pela aparência rara só pode ter vindo de uma terra remota
e ainda não sei o motivo dela está fora do seu habitat natural.

Para acabar com o sentimento de culpa, resolvo cuidar da ave.
Mais com remorso fiquei ao saber que o estado dela era grave.
Chamei veterinário, pai de santo, tudo para salva-la, não ficar mal nesta estória.


Com a ajuda terrena e divina a situação foi contornada.
O bichinho acabou ficando apenas com a asa direita quebrada.
Por ter saído do sufoco e do remorso, dei o nome de gaivota de GLÓRIA.
(O FILHO DA POETISA)