quinta-feira, 24 de junho de 2010

O AZAR

Estava andando tranquilamente, sem nenhuma pressa,
com a mente super limpa, sem pensar mesmo em nada,
Não é que um ordinário passarinho ao ver a minha cabeça
resolveu de repente transformá-la em sua particular privada.

É fogo! É fogo! Uma pessoa quando está bastante azarada
de nada adianta! O que há de bom vem de forma avessa!
Se tivesse uma pedra por perto daria na ave uma pedrada
Para ela aprender nunca mais fazer uma coisa feia dessa.

Até agora tento entender, mas infelizmente não consigo.
Por que aquela danada avezinha foi fazer isso comigo
se eu nem se quer sabia de sua miserável existência?

O passarinho me acertou, digamos, bem no alvo...
para limpar minha cabeça foi fácil, pois sou calvo.
Ser cagado por passarinho... tenha Santa paciência!
(O FILHO DA POETISA)

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