Lá embaixo esta um grande e terrível sapo.
O que fazer? Tenho que ir aquela direção,
se ele me lançar a língua estarei no seu papo
Servindo-lhe de uma suculenta refeição.
Se eu fosse grande o encheria de sopapo
e o coitado se humilharia pedindo-me perdão,
mas sendo pequeno, o jeito é ver se eu escapo
Dessa terrível fera e de sua faminta intenção.
Credo em cruz! O sapo está de olho em mim!
Como vou sair dessa situação pra lá de tosca
Se sou uma pequenina e indefesa mosca?!!
Queira Cristo que hoje não seja meu fim,
Voarei batendo minha asinha bem forte,
Livrar-me-ei do meu algoz e assim da morte.
(O FILHO DA POETISA)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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