Quando o amor viu o meu coração,
pegou-o;
abraçou-o;
acariciou;
beijou-o;
e disse tomando posse dele:
- Você é exclusivamente meu!
Quando o amor viu a minha poesia disse:
- Eu sua musa inspiradora.
Colocarei o meu encantamento em cada verso;
o meu universo em cada estrofe;
E o meu fascínio em poema.
Quando o amor viu a minha razão disse:
- Sua liberdade foi por mim cassada;
agora você é submisso ao coração;
caso queira bancar o herói,
colocar-lhe-ei numa camisa-de-força
e o entregarei de mão beijada à loucura.
Quando o amor encontrou comigo,
ligou uma possante bomba-relógio
que o meu amor carinhosamente desarmou.
(O FILHO DA POETISA)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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