sábado, 5 de setembro de 2009

O AMANTE?!

R ealizei o meu sonho de menino.
O cultei-me para ouvir o que ela dizia.
B astante eufórico neste dia eu fiquei,
E xtasiado por esta minha ousadia.
S ua voz suave espalhava pelo quarto
P roduzia um som encantador, agradável;
I sto fazia com que não me arrependesse
E sim, pelo contrário, reforçasse a contravenção
R ealizada por mim naquele mágico momento.
R eparei que ela não estava sozinha e que
E xistia no quarto um outro ser que não gostei.

A mante, este era o infeliz substantivo que a
M inha mente pronunciava e um ódio me apossava.
A mante sim! Porque a amado dela só podia ser eu.
R oubava aquele rapaz o meu lugar de direito que
A madurecia tempos e tempos dentro de mim sem ela
N em se quer saber. Agora, às escondidas, eu aden-
T rei no seu quarto para dizer-lhe que a amo. Por
E nquanto nada posso fazer, mas este intruso tem que morrer...
Filho da Poetisa

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