quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CÉU CARREGADO EM PASÁRGADA

Alguns dias longe do computador
com problemas no meu servidor
e quando retorno, que horror!

Quero deixar aqui registrado
que fiquei muito assustado
com o conflito que fora criado
com o poema de Felipe Rey grafado
e pelo Geraldo Meireles comentado.

Amigo do Rei, dono desta comunidade fica ao lado
do poeta que fora, na opinião dele, injustiçado
com o comentário do colega muito pesado
a tal ponto que o clima ficou fechado.

Ora, aqui somos poetas, não adversários,
não somos a verdade, fazemos apenas comentários
com intuito dos poemas se tornarem extraordinários,
aos nossos corações, almas e imaginários.

As críticas aqui devem ser construtivas
não podem ser destrutivas,
não podem ser abusivas
não podem ser evasivas.

Devemos respeitar do texto a sua métrica,
respeitar do texto a sua técnica,
respeitar do texto a sua estética
respeitar do texto a sua ética,
respeitar do texto a sua dialética,
e do autor a sua veia poética.

Quanto ao nosso código, a língua portuguesa
tem que ser respeitada a gramática dela com certeza
a fim de que o poema tenha na escrita a clareza
e ao leitor não lhe cause nenhuma estranheza.

Sem esses parâmetros para avaliar
fica difícil qualquer poema interpretar,
então o que comentar?

Poesia não é hipocrisia,
poesia não é demagogia,
poesia não é ironia.

Poesia
é sinônimo de alegria,
é sinônimo de harmonia,
é sinônimo de sintonia,
é sinônimo de empatia.

O texto ao estar com leitor
não pertence mais ao autor
e sim aquele que os olhos vão pôr
para extrair do poema o sabor,
o valor e até mesmo o contrapor.

Desculpa-me pela intromissão,
não sei pecar pela omissão,
tento apenas dar uma singela contribuição
ou entre nós abrir uma sadia discussão
em busca da nossa poética evolução.
Filho da Poetisa

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