quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ODE AO DEUS DA MÚSICA

Apolo concedeu-me o dom da poesia
deixando que as musas habitassem
a minha sensibilidade e a ponta
da caneta para a elaboração dos
mais belos e modernos poemas.
O irmão de Diana deu-me aquiescência
para residir o monte Parnaso e
nele transitar junto com os vates;
porém me negou ou ignora a dádiva da música.

Gostaria muito que meus dedos passeassem
nas cordas do meu violão e produzissem
os mais canoros sons que este instrumento
tem ou pode produzir á alegria de todos.
Gostaria de alimentar as minhas pregas vocais
com todos os ritmos, sem discriminação,
e que o meu violão sentasse comigo sobre
um livro de música ou um pentegrama e
degustasse harmonicamente com a minha voz
cada nota e compasso de uma escala musical.
Gostaria que o meu aparelho fonador
e o meu violão se consubstanciassem
no ato tão sagrado que é o ato de cantar.

Continuo insistindo ainda na minha teimosia
para que Febo me reconheça um dia
como um discípulo seu música
assim como sou da poesia.
Filho da Poetisa

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