A BELA E A BESTA
Selecionei criteriosamente uma roupa que ia vestir,
Olhei-me bastante no espelho; passei o meu batom
E vendo atentamente que em mim estava tudo bom
Para a rua então fui com toda a graciosidade a florir.
De repente chega ao meu ouvido um horroroso som
Que os meus tímpanos ignoraram, recusaram a ouvir.
À vida, mesmo com muita raiva, eu me pus a sorrir
A fim de não perder a classe, de não perder o tom.
O som horroroso era, pasmem, de uma chula cantada
Que aquele ser ignóbil, asqueroso, vulgar me dirigiu.
O meu desejo era de mandá-lo para aquele lugar, viu!
Sou mulher sim e não só por isto, mereço ser respeitada
Afinal de contas, puxa vida, sou ser humano também...
Homens assim eu os desprezo, de mim nada eles têm
Olhei-me bastante no espelho; passei o meu batom
E vendo atentamente que em mim estava tudo bom
Para a rua então fui com toda a graciosidade a florir.
De repente chega ao meu ouvido um horroroso som
Que os meus tímpanos ignoraram, recusaram a ouvir.
À vida, mesmo com muita raiva, eu me pus a sorrir
A fim de não perder a classe, de não perder o tom.
O som horroroso era, pasmem, de uma chula cantada
Que aquele ser ignóbil, asqueroso, vulgar me dirigiu.
O meu desejo era de mandá-lo para aquele lugar, viu!
Sou mulher sim e não só por isto, mereço ser respeitada
Afinal de contas, puxa vida, sou ser humano também...
Homens assim eu os desprezo, de mim nada eles têm
Filho da Poetisa
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